Clínica com José Luiz Carvalho

 

Na semana dos dias 18 a 21 de janeiro de 2018, aconteceu a Clínica do José Luiz Guimarães de Carvalho (36 anos). Cavaleiro que vem de uma linhagem de esportista, seu pai sendo um dos maiores exemplos- Caio Sergio de Carvalho, compartilha na clínica sua bagagem de um cavaleiro experiente de provas como: vencedor duas vezes do GP CSI- w The Best Jump Porto Alegre (a primeira conquista foi aos seus 29 anos, levando para casa o troféu, igualando o mesmo feito de seu pai, em 1986 também aos 29 anos), vencedor do GP CSI- w Indoor São Paulo, duas vezes campeão sulamericano júnior, campeão jogos da juventude júnior, campeão do Clássico Total no Longines Rio Equestrian Festival, entre outros. Além de que no auto dos seus 17 anos, faturou o apelido de rei da velocidade, com uma pista limpa e em um tempo de 38s34.

A Clínica se dividi em três dias e no ultimo dia se passa uma provinha para passar tudo que se treinou durante esses dias. Seus objetivos eram:
1. Nos mostrar que um cavaleiro bem equilibrado, não é um cavaleiro reto, duro; e sim aquele que se movimenta junto ao cavalo. Para isso, nos explica que os únicos pontos de contato com o animal são: pelo estribo e pelo acento, a mão é utilizada apenas para mudar de direção. Um exercício que nos mostra esse contato de acento, é apenas ao trote conseguimos identificar, pegamos ao trote entramos em uma linha reta e metade desta linha, ao trotarmos elevado, acabamos trotando mais com o peso no estribo do que no acento, assim liberando a coluna fazendo com que o animal avance com facilidade, e na outra metade da linha jogamos o peso para o acento fazendo com que o cavalo diminua naturalmente, pois se torna mais difícil abrir o trote – pode se repetir no galope também. Treinando o filem de que para avançar e diminuir o cavalo não precisa puxar a boca do cavalo ou soltar a rédea o cavalo acaba respondendo melhor seus comando através do acento, principalmente cavalos que possuem bocas mais sensíveis.

 

 

  1. 2. Nos mostra que um cavalo bem controlado é quando o animal esta na sua mão, ou seja, quando o cavaleiro mantem o cavalo em uma encurvatura para o lado que estar trabalhando. Quando o animal esta reto, a chance de “morde” a embocadura e avançar sem controle é maior, por isso em muitas pistas o cavaleiro consegue controlar o cavalo na curva, mas quando entra na linha do obstáculo dispara. Outro exercício, são as transições.
    3. Além de cavalo e cavaleiro, existe o salto, o qual tem três maneiras de enfrentá-lo: em primeiro está o reto, perpendicular; em segundo está o em curva e por fim o na diagonal. Perpendicular e em curva são dois tipos de saltos que mesmo a chegada sendo diferente sua distância será vista no meio do obstáculo. Porem em diagonal existe uma maneira diferente- correta- para que o animal não desvie, ou pare, ou pegue o paraflanco, principalmente em uma paralela, na saída; a sua distancia tem que ser medida no canto de dentro, para que a amplitude do salto do cavalo seja realizada na parte central do obstáculo e a saia no canto de fora do obstáculo, não acontecendo nenhuma controversa.

 

 

  1. A clínica me trouxe bastante dificuldade, por ser um cavalo com trabalho inferior, mas trouxe-me muitas respostas, em relação do que devo trabalhar com os meus cavalos e o que devo trabalhar para ser uma amazonas melhor.

 

No fim desta clínica, só tenho que agradecer aos meus pais e meu professor Fernando de Assis Costa por esta oportunidade que estou tendo de trabalhar por quatro dias com um cavaleiro experiente como o Jose Luiz e agradecer ao Jose Luiz pela calma, tranquilidade, paciência e dedicação que teve, não só comigo, mas também com a turma toda. E não podia esquecer de agradecer aos amigos que participaram comigo nesta clínica e trouxe mais alegria na clínica.

 

 

Obrigada!